domingo, 28 de abril de 2013

Visita à EB 2,3 de Nogueira

Os exames estão à porta e no dia 26 de abril, sexta feira, fomos conhecer a nossa "escola de acolhimento", a EB2,3 de Nogueira.
Conhecemos as nossas salas, a 203 e a 205, onde vamos fazer exames, e experimentamos preencher o cabeçalho de uma das provas. No início estavamos todos nervosos, por conhecer este espaço tão grande e tão importante para nós, mas depois, pensando bem, não é muito diferente da nossa escola, tem mesas e cadeiras iguais, até vai ser fixe!



E quem não desistir....
há-de conseguir!!!!


E nós vamos TODOS JUNTOS, conseguir!

notícia

Quando chegamos à escola, fizemos esta notícia, aproveitando sempre para a preparação das provas finais.
Notícia
"No dia 24 de abril de 2013, os alunos do 4ºano da EB de Lomar visitaram o Mercado Abastecedor da Região de Braga (MARB). Esta visita decorreu entre as 9 e as 12 horas. Os alunos deslocaram-se de autocarro.
As atividades realizadas foram: visualização de um filme, confeção de uma salada de frutas, realização de uma sementeira e visita ao mercado. Todas estas atividades tiveram como ibjetivo a consciencialização da necessidade de uma alimentação saudável, rica em frutos e legumes.
Questionado sobre a visista, Rui Miguel, que fazia 10 anos nesse dia, afirmou que todos adoraram a manhã passada nesse espaço.
Os alinos truxeram como lembrança uma camisola, um contrato de consumir 5 poções de frutas/legumes por dia, uma salada de frutas para o lanche, um vaso (copo) com uma semente e um pequeno livro."

MARB

No dia 24 de abril, quarta feira, fomos ao Mercado Abastecedor da Região de Braga, para participarmos no Programa 5 ao Dia. Ofereceram-nos logo uma camisola alusiva, para não nos esquecermos de implementar este Programa também em casa.
Vimos um filme e jogamos um jogo que nos lembrava quais os alimentos melhores para termos uma vida saudável, e quais os que devíamos evitar para nos precavermos da obesidade e  de outras doenças.












Em seguida, um grupo foi fazer uma salada de frutas e o outro foi fazer uma sementeira. Que belas atividades, que divertidas e proveitosas!!!







Levamos esta salada para comer no intervalo da tarde, ficou saborosíssima!








Quanto às sementeiras, fizemo-las, mas agora vamos ter que esperar para ver os seus resultados...








 Para finalizar, conhecemos as boxes do mercado e toda a nossa turma foi pesada numa das balanças...

Temos que fazer dieta... está decidido, mais frutas e legumes!






O Rui, que fazia anos nesse dia, estava muito contente. Calhou-lhe bem, este dia de anos!


















5 AO DIA!!!

domingo, 21 de abril de 2013

Experimentando....

Quilolitro, hectolitro, decalitro, litro, decilitro, centilitro, mililitro.... diz a professora.
Quilolitro, hectolitro, decalitro, litro, decilitro, centilitro, mililitro.... dizemos nós...!
Bem, o melhor é experimentar... e lá fomos nós.










As raparigas jeitosas da sala construiram uma caixa com um decimetro cúbico de volume


...e também quisemos experimentar se era mesmo verdade que ficava cheia com um litro de água.
É verdade:  1dm3 equivale a 1 litro de líquido.


É sempre melhor vermos com os nossos próprios olhos!!! Assim, não nos esquecemos mais.

Marco, parabéns!!!

O Marco fez anos, já foi em março, mas é sempre bom recordar...
O Marco, como todos nesta sala, é especial.
É especial porque é o menino da alegria, o que está sempre pronto para uma brincadeira, uma piada, um comentário, uma dança, ou uma dramatização. Todos o conhecem pela sua boa disposição e por gostar da festa. Tem veia de brasileiro, dizemos nós...!!!

HUM..... Parece dizer o Marco!!!

Parabéns, Gabriel

O nosso rapazola fez anos!!!
É bom estar contigo neste dia, Gabriel, sem ter que te ir ver a casa, ou ter que pôr uma máscara, ou teres que vir à escola festejar o teu aniversário, cheio de cautelas...!!!
Agora estás mesmo cá, curado, cheio de trabalho, com deveres de casa, encontrões, avisos e ralhetes da professora, exames... enfim... com tudo aquilo que gostas!!!

Agora é tempo de respirar fundo e teres muitos abracinhos destes...


 E também foi dia de cantar parabéns e comer bolinho, ora se foi!!!

Gostamos de te ter. O nosso arco-íris não ficava completo sem ti...









Canguru Matemático sem Fronteiras

Objectivos
  • Estimular o gosto e o estudo pela Matemática.
  • Atrair os alunos que têm receio da disciplina de Matemática, permitindo que estes descubram o lado lúdico da disciplina.
  • Tentar que os alunos se divirtam a resolver questões matemáticas e percebam que conseguir resolver os problemas propostos é uma conquista pessoal muito recompensadora.
  • Aumentar todos os anos o número de participantes no concurso a nível nacional e tentar atingir as cotas de participação de outros países.

Mais uma vez a nossa turma participou neste concurso, que reúne alunos de 47 países.
 A classificação foi a seguinte, na nossa tuma:
1ºlugar: Jéssica Rodrigues
2º lugar: Lara Abigail Araújo
3ºlugar: Filipa Pereira

Parabéns!!! Às vencedoras, e a todos que participaram.

 
 

domingo, 14 de abril de 2013

A construção de um cartaz segundo a estratégia PLEA

A nossa professora frequenta uma ação de formação nova e segundo ela nos explicou, devemos sempre, para fazer uma tarefa, fora ou dentro da escola, pensar antes, pensar durante e pensar depois. 
Para dizer a verdade, até nem foi ela que veio com esta história do PENSAR sempre. Foi a Formiga- General que explicou às cores do Arco-íris que as formigas eram um exécito organizado e instruído na antiga tradição PLEA. E, como dizia ela, a sábia Formiga, "...o segredo de um qualquer final feliz é um início bem pensado, um meio bem executado e um final bem avaliado. " Deixou-nos a nós e às cores do Arco-íris a pensarmos sobre isso...
A professora explicou-nos bem o que era, então, PLanificar, Executar e Avaliar e registámos no caderno da escola o modelo ciclico.

Quando a professora nos propos realizarmos uma atividade seguindo este modelo, as nossas carinhas expressaram bem os nossos receios...
 A tarefa seria realizarmos cartazes com frases da história, frases que nós já sabemos e até dizemos muitas vezes, agora na sala, sempre que precisamos de incentivo.
Dividimos a turma em grupos:
Grupo 1: Carolina, Jéssica, Luís, Márcio.
Grupo 2: Daniela, Diogo, Gabriel, Lara Abigail.
Grupo 3: Beatriz, Catarina, Márcia, Simão
Grupo 4: Filipa Maria, Filipa Pereira, Lara Filipa, Patrícia
Grupo 5: Fábio, Francisca, Maria Inês, Sofia
Grupo 6: Marco, Rita, Rui, Soraia

Escolhemos as frases. Foi fácil.  As frases escolhidas foram:

“Há um lugar para cada coisa e cada coisa deve estar no seu lugar” (cap. 2-pág. 129); “Quem não desistir, há-de conseguir.” (cap. 3-pág. 16); “- De asas fechadas ninguém aprende a voar!” (cap. 4-pág. 21) ; “ … o segredo de qualquer final feliz é um início bem pensado, um meio bem executado e um fim bem avaliado…” (cap. 6-pág. 29)
“- Afinal, aprender está à distância de um querer…” (cap. 3-pág. 1). 

Depois a professora deu-nos duas fichas para autorregularmos o nosso trabalho. O que custou foi começar....
Sabíamos que a fase de Planificação era muito importante. Como dizia a Formiga-General, "...um início bem pensado..." é um dos segredos para um fim bem sucedido. Então, começamos por estabelecer os nossos objetivos, dividir tarefas, pensar nos materiais que precisaríamos e estimar o tempo dispendido. Era... pensar antes, ora pois!
Pensámos em tudo... ou quase tudo, como descobrimos depois!
Exemplos de registos dos vários grupos na fase da Planificação::
-Letras visíveis, que chamem a atenção,  letra bonita,  letra impressa, desenhos, decorações, fotocópia de uma página para copiar o desenho, fotocópia de uma ilustração para pintar e colar, fotocópia da capa do livro, cola, marcadores, tesoura, folha branca para rascunho, cartolina de uma cor .....; Rita - chefe do grupo, Marco- desenha; Rui - pinta; Soraia- escrita da frase; 1.30H, 2H, meia hora....

Quando passamos à fase de Execução, começaram as descobertas: alguns pormenores não foram bem planificados e tivemos que voltar atrás, para planificar melhor. Registámos.

Parecia tudo bem controlado, mas....


“- Não sabíamos onde por as letras e a professora ajudou-nos"(Grupo 6); "- Primeiro pensamos em fazer mais desenhos, mas a meio da execução tivemos que mudar de ideias" (G5); "- Esquecemo-nos da régua. Está tudo a correr muito bem" (G4); "- Não planificamos as cores e não conseguimos chegar a nenhuma conclusão. Temos de parar e decidir" (G2); "- As letras estavam a ficar muito juntas e tivemos de começar de novo na outra parte da cartolina. Afinal não precisamos de régua e cola." (G1) ; "- A pintura não está a correr bem e a professora teve que nos dar outra fotocópia. As tarefas não foram bem divididas, houve confusão entre a Catarina e o Simão, os dois querem desenhar e pintar no cartaz. Depois correu melhor.” (G3)

                  Isto é que foi pensar durante!






Na última fase do modelo, na Avaliação, tivemos que pensar depois...
E chegamos as estas conclusões:
- Grupo 1: " O cartaz ficou muito bonito. As letras ficaram apelativas. Demoramos muito mais tempo do que o tempo planeado. Gostamos todos do resultado."





Grupo 2 : " o cartaz ficou apelativo. As letras ficaram bonitas. Pensamos em tempo a mais, demoramos muito menos tempo. Os materiais foram adequados. ficamos satisfeitos."




Grupo 3: " O tempo foi o suficiente. As tarefas não foram bem divididas, houve muita confusão a fazer o cartaz. "





Grupo 4: "Correu tudo conforme o planificado, menos o tempo que foi pouco. Demoramos muito mais do que meia hora."










Grupo 5: " As letras ficaram bem, pusemos as informações possíveis e o tempo foi suficiente. O material não faltou. Correu tudo bem."








Gripo 6: " As letras ficaram bem. O cartaz ficou bem. Cumprimos todas as regras. O tempo não foi o suficiente. O material não faltou. Os objetivos foram cumpridos. a bibliografia foi o que correu pior. O Marco escreveu à pressa. "


Promoção das competências de autorregulação em crianças - Projeto Sarilhos do Amarelo

Frequento a formação "Promoção das competências de autorregulação em crianças - Projeto Sarilhos do Amarelo" e om o objetivo primeiro de equipar os alunos da turma com um conjunto dessas estratégias e processos de autorregulação, para que assim consigam aprendizagens de melhor e mais profunda qualidade e profundidade, o projeto Amarelo deu os primeiros passos, nesta turma de 4º ano da EB de Lomar. 

"Sarilhos do Amarelo" é um texto que descreve um conjunto de aventuras vividas pelas cores do arco-íris em busca do seu amigo Amarelo, perdido no bosque.
A estrutura desta obra foi organizada de modo a que as crianças possam refletir sobre os processos e as estratégias de aprendizagem utilizadas pelos protagonistas da história. Enquanto isso, treinam a aplicação destas estratégias de aprendizagem na escola, em diferentes tarefas e contextos de aprendizagem,  e na sua vida, numa ida ao supermercado com a mãe, ou quando se preparam para fazer um bolo. Os autores apresentam, intencionalmente, um conjunto de processos e de estratégias de aprendizagem a serem trabalhados com as crianças (estabelecer de objectivos; organizar o tempo; trabalho em grupo; monitorizar das tarefas e avaliar os processos), mas também aspectos emocionais e comportamentais que acompanham o aprender.


Todo o percurso desta turma foi extremamente marcado com a doença do Gabriel, logo nos primeiros meses de escolaridade. Quando em abril de 2010 lhe foi diagnosticada uma leucemia, os colegas da turma sentiram muito, mas nunca o abandonámos. Em todas as atividades, em todos os momentos marcantes da turma, o Gabriel só não estava presente fisicamente. Foi com enorme alegria que o recebemos no quarto ano, curado, para terminar de forma efetiva, o nosso percurso. A vivência com a doença e com o sofrimento fez com fossemos dando mais valor a questões profundas, como a solidariedade e a amizade e o acompanhamento na doença. Criámos lemas próprios da turma como: “Juntos, conseguimos”, “Ninguém está só quando tem amigos”, “Nunca se deve desistir, nem nos momentos que nos parecem mais difíceis. Temos que lutar”
O facto de só conseguirmos estar todos juntos no 4º ano faz com que saiba a pouco, e o grupo sente que agora, com os exames à porta, se um falhar e ficar para trás, nada terá o mesmo gosto; a etapa que iniciámos há 4 anos atrás, não ficará verdadeiramente cumprida. Assim, este ano criaram-se outros lemas: “Não se desiste, tenta-se sempre”, “Pior do que errar, é não tentar”, “Todos conseguem, mas têm que tentar”. Estas eram expressões utilizadas não só por mim, professora, em ambiente de sala de aula, perante os desafios propostos, mas por eles próprios, não só na sala, mas em ambiente mais informal, em brincadeiras e jogos.
Quando iniciei a formação e comecei a leitura da obra senti que fazia imenso sentido lê-la aos alunos: o grupo das cores, tal como nós, não estava completo se faltasse uma. E nunca desistiram para a ter de volta. E ainda por cima, aprenderam que se planearem bem um trabalho, este terá melhores resultados. Ora, isto também se aplica a nós, que necessitamos de ter bons resultados nas provas finais, que estão a chegar. Nas composições escritas os alunos já estavam habituados a planear: qual vai ser o tema, como vamos iniciar, como vamos conduzir o desenvolvimento e como vamos concluir o nosso texto. Não estavam era consciencializados que qualquer trabalho pode ser planeado, executado e avaliado desta forma interativa e autónoma.
Logo desde o início, a estória “Sarilhos do Amarelo, deu que pensar. No Bosque-sem-Fim todos se ajudam e juntos fazem maravilhas. Para além disso, as características das cores fez-nos questionar acerca do nosso modo de ser e do nosso comportamento: Com que cor nos identificamos? Que cor os outros nos atribuem? Em que ocasiões somos mais Vermelho, ou mais Anil? A especulação acerca das características de cada um dos alunos fê-los pensar melhor acerca de si próprios, nos seus comportamentos e respetivas consequências. Este exercício constituiu uma oportunidade para que as crianças tomassem consciência de um conjunto de conhecimentos e comportamentos autorregulatórios que podem e devem utilizar na sua aprendizagem e nas atividades diárias. O 2º capítulo fez-nos voltar aos nossos receios e angústias da doença do nosso companheiro Gabriel, que assim como o Amarelo, também nos desapareceu da vida escolar do dia-a-dia. Com os dois capítulos seguintes trouxemos para dentro da sala as expressões animadoras e repetidas várias vezes, perante exercícios colocados: “Quem não desistir, há-de conseguir”, e “De asas fechadas ninguém aprende a voar”. Nos capítulos 5 e 6 entramos no PLEA. A autorregulação foi explicada através do modelo cíclico PLEA (Planificação, Execução, Avaliação), grandemente auxiliado pelas sábias palavras da Formiga-General, que no capítulo 6 o explica às cores do Arco-íris. Assim, a mensagem primordial foi transmitida por esta personagem e incentivou as crianças, a especular e a hipotetizar, promovendo o raciocínio pretendido.
Os alunos pareceram perceber teoricamente o PLEA, mas pareceram-me também receosos quando lhes disse que iriam aplicá-lo. A proposta foi a elaboração de cartazes com frases sugestivas da história. Vejamos o que aconteceu na tarde de 8 de abril.

A professora
Filomena Sobreiros